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Fernando R. Santiago
colunista do Blog Novas Formas Editorial

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PORQUE DILMA E NÃO SERRA?

Vou abordar um tema bem atual: as eleições de 2010. Vou analisar as duas principais candidaturas.
Conforme dissemos em artigo anterior, as necessidades humanas são muitas: saúde, alimentação, moradia, trabalho, lazer, realização pessoal, familiar e social, desenvolvimento intelectual, cultural, artístico, conhecimento, educação, etc. etc.
Dissemos também que a principal (não única) causa da violência e da injustiça, sem dúvida, é a (má) distribuição dos bens e das riquezas produzidas no país, através do sistema econômico.
O tipo de poder gerado pela economia e o modo de distribuição das riquezas produzidas derivam da forma como funciona a sociedade. Esta, por sua vez, depende da relação de forças entre os vários atores envolvidos no estabelecimento das regras, nas decisões, desde a constituição do país até os dias de hoje. Dito de outra forma, podemos citar o dito popular, e aí a coisa fica assim: “quem pode mais chora menos”, afirmativa esta, convenhamos, absurdamente pré-histórica e bárbara.
Em nossa concepção, todos os cidadãos e cidadãs de um país têm direito à distribuição igualitária e justa de rendas, de alimentos e dos recursos necessários à vida, para vivê-la com plenitude e abundância.
Em nossa conjuntura atual a proposta ideal é trabalhar dentro do conceito de inclusão social, em favor de uma economia que gere a vida e não a morte.
Como todos nós sabemos a economia está presente em nossas vidas desde a gestação até a morte. Não é novidade para ninguém que tudo tem o seu valor e o seu custo. Mesmo aquilo que aparentemente é gratuito, alguém pagou, ou todos nós pagamos antes (impostos).
A economia deveria existir para as pessoas e para o bem comum, e não as pessoas para a economia, uma aberração!
E porque não o SERRA?
Não quero aqui demonizá-lo ou transformá-lo em um capeta, não é minha intenção.
Mas é inegável, é evidente, que o projeto do SERRA e do seu time é outro, muito diferente do projeto da DILMA.
Trata-se de outro modo de enxergar as coisas e de colocá-las em prática.
Em primeiro lugar o que ele e os seus partidários comprovadamente têm feito durante todos estes anos, via de regra, tem representado benefício para poucos. SERRA continua ainda defendendo o (velho) neoliberalismo, com o ultrapassado conceito de Estado Mínimo, ou seja: privatizar sempre, o máximo possível, investir pouco, sempre, mesmo que o dinheiro exista, pois as contas (tradição de economista) são mais importantes do que a vida do povo.
É notório e sabido, à boca pequena, o seu interesse (escuso) de privatizar por exemplo, a Petrobrás e o Banco do Brasil, conquistas históricas do povo brasileiro, assim como ele e/ou os seus correligionários e aliados fizeram com o Banespa no Estado de São Paulo, por exemplo, e também com a Nossa Caixa, que por sorte, o LULA agiu a tempo e comprou pelo Banco do Brasil, antes que fosse parar nas mãos de algum banco particular.
Isso sem contar o voraz apetite dele e dos seus colegas pelos pedágios. Vejam a quantidade enorme de pedágios existentes no Estado de São Paulo, com a sua cobrança implacável. Em alguns casos fica inviável qualquer viagem.
E mais, a pachorrenta lentidão com que acontecem as coisas no Estado de São Paulo, o achatamento salarial dos funcionários públicos em geral (sempre com o intuito de economizar) e, especificamente os minguados salários dos professores da rede pública estadual são outros exemplos de seu modo de pensar e agir. Há mais, mas vamos ficar por aqui, por enquanto.
Por que a DILMA?
Aqui estão as principais razões que justificam a escolha da DILMA. Competência e eficiência são qualidades que ela já comprovou exaustivamente como coordenadora dos projetos do Governo Federal.
Além da reconhecida e irrepreensível conduta de vida, ela tem deixado claríssimo, tem insistido e reafirmado o compromisso pleno com a continuação do projeto iniciado pelo presidente LULA, logicamente de acordo com a sua personalidade e o seu modo próprio de agir. Vamos combinar que séculos de desmazelo não se modificam da noite para o dia.
Lembrando que o sucesso do projeto implantado por LULA (e PT) com a ajuda de DILMA, está respaldado e aprovado por 78% do povo (o que não é pouca coisa), de acordo com as mais recentes pesquisas, que o classifica como ótimo ou bom. É um projeto que já melhorou a vida de 25 milhões de pessoas que viviam abaixo da linha de pobreza, aumentando seu poder aquisitivo. Este projeto elevou para as classes médias, outros 30 milhões de pessoas. Alunos pobres conseguem entrar nas Universidades. Ensino técnico está sendo colocado para milhares e milhares de alunos.
Como é fácil comprovar, este projeto coincide com as nossas afirmações no início deste artigo.
A preferência por DILMA merece outra atenção especial, pois se trata da primeira mulher em nossa história republicana com reais chances de chegar à Presidência do Brasil, e, aí se encontra mais uma vitória do presidente LULA, com sua visão de estadista, indicando a DILMA como candidata à Presidência do Brasil, isso sem contar a sua constante luta pela igualdade étnica de direitos e condições de vida.